Pedro Doria é carioca.
Nascido em 1974, é fundador e editor do Meio, que com oito anos já se tornou um dos mais influentes veículos da nova imprensa brasileira: assine a newsletter ou assista no YouTube. É também colunista de O Globo e da rádio CBN, além de escritor.
É autor de oito livros. Manual para a Internet (Revan, 1995) foi o primeiro publicado no Brasil sobre a rede. Seu último livro é Fascismo à Brasileira (Planeta, 2021) trata do Integralismo, o movimento fascista dos anos 1930 que deu origem à extrema direita no país. Prepara, para a Harper Collins, uma história da Nova República que tenta explicar como ela chegou tão próxima do colapso.
Sua coluna sobre a relação entre a sociedade e tecnologia digital circula semanalmente de forma ininterrupta desde 2004. Passou pelos três principais jornais do país: começou na Folha, passou pelo Estadão por dois períodos distintos e, desde 2011, é publicada pelo Globo. Por ela, venceu em 2015 o Prêmio Comunique-se: melhor jornalista de tecnologia brasileiro e, por três vezes, o Prêmio Especialistas, na mesma categoria.
Pedro viveu por dois períodos no Vale do Silício: entre 1989 e 1990 e, posteriormente, entre 2008 e 2009.
Foi Knight Latin American Fellow na Universidade de Stanford (Califórnia), onde estudou Ciência Política e transição digital de redações, e Peter Jennings Fellow no National Constitution Center (Filadélfia), onde se deteve sobre a Constituição americana.
Em 2012, liderou no Globo a equipe que venceu o Prêmio ESSO de Melhor Contribuição à Imprensa. Foi editor-chefe de conteúdos digitais do Estadão e editor executivo do Globo.
Seus livros mais recentes centram em história. 1565, Enquanto o Brasil Nascia (Nova Fronteira, 2012) observa o período em que o sudeste brasileiro se formou, centrado no Rio e em São Paulo. 1789 (Nova Fronteira, 2014) reconstrói em detalhes a Minas setecentista e a Inconfidência Mineira. Tenentes, a Guerra Civil Brasileira (Record, 2016) acompanha com requintes cinematográficos o movimento que derrubou a Primeira República.
Eu gosto de uma coisa errada (Ediouro, 2006) reúne uma série de reportagens escritas para o NoMínimo e a Folha com temas que transitam pelo encontro entre nudez, sexo e vida digital. Faz parte da coleção o primeiro perfil de Bruna Surfistinha, a jovem garota de programa cuja vida virou filme.
Iniciou a carreira como colunista da revista Macworld Brasil, em 1994. Trabalhou na TV Globo, em O Dia, nos sites NO. e NoMínimo e no Estado de S. Paulo, onde chegou a editor-chefe de Conteúdos Digitais. No Globo, foi também editor-executivo.
Entre 2002 e 2009 escreveu um premiado blog sobre política internacional. Inter é a outra área à qual se dedicou como editor em NO. e NoMínimo e, posteriormente, como editor-assistente no caderno Aliás, do Estadão.
Recebeu o Prêmio Caixa de Reportagem Social, o Bobs, da rede alemã Deutsche Welle, e o Best Blogs Brazil na categoria política.
Pedro tem três filhos. Laura e Felipe, cariocas, e o paulistano Tomás. É casado com Lya, mãe de seu enteado, Tom.